sábado, 22 de maio de 2010

Desatando-me

Belém, 12 de outubro de 1999.

Hoje pensei tanto em ti querido, na verdade meus pensamentos nunca saíram de ti um só momento. Mas hoje, foi bem mais forte. Sabes o que tenho passado ultimamente e a falta da tua mão na minha tem me causado revolta, perda e tristeza, profunda tristeza. Nunca te quis tão presente como agora, apesar de te querer sempre. Sei que a gente não anda muito bem, e que quando bati a porta do carro falando para nunca mais me procurar foi num momento de fúria, de raiva. Sabes mais do que ninguém que eu falei aquilo por não agüentar mais tuas sumidas e teus pós de piriplimplim. Mas agora duas semanas sem você, sem seus beijos, sem seus abraços, sem os teus carinhos, sem teus aconchegantes abraços na hora de dormi me trazendo pra mais perto de ti, sem teus pés nos meus no meio da noite, sem os teus eu te amo ao pé do ouvido. Ahhh, meu amor. Como tens feito mais falta do que o normal. Teu violão ainda está aqui no canto, pedindo aquela música que fizeste pra mim. Estamos todos sentindo a tua falta. Estou te pedindo pra voltar e esquecer tudo o aconteceu, começarmos do zero. Vamos tentar de novo, sabes que juntos sempre damos certos, separados é que causa terremotos. Volta, me desculpa. Sabes o quanto é difícil pra mim estar aqui, pedindo pra voltares. Nossos orgulhos sempre falaram mais alto. Mas eu não agüento mais essa distância e a falta que estais me fazendo. Estou abdicando dos meus orgulhos, dos meus princípios por ti. Volta?!

Ps.: Espero ansiosamente tua resposta.

 
Para sempre tua.

H.

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